Cirurgia micrográfica de Mohs
É o método com a maior taxa de cura e que possibilita preservar pele sadia. Durante o procedimento, as margens cirúrgicas são removidas e examinadas no microscópio até que não restem células tumorais. Isso permite que o cirurgião de Mohs tenha certeza de que todo o câncer foi removido sem sacrificar pele saudável.
A cirurgia de Mohs normalmente é indicada na presença de ao menos um dos critérios abaixo:
- Tumores no rosto.
- Bordos mal delimitados.
- Tumores recidivados.
Cirurgia convencional
Neste procedimento, o médico retira o tumor visível e uma margem ao redor aparentemente saudável (“margem de segurança”). O tecido removido é examinado no microscópio dias depois e em pequenas amostras (cerca de 1% das margens são avaliadas).
A cirurgia convencional é indicada para boa parte dos carcinomas espinocelulares, geralmente localizadas no tronco e membros. Também pode ser realizada no rosto, mas implica na remoção de mais pele ao redor do tumor (“margem de segurança”).
Curetagem e cauterização
Esse método consiste em remover a superfície do câncer de pele com um instrumento de raspagem (cureta) e depois cauterizar a base do câncer com um bisturi elétrico. Pode ser uma opção para o tratamento de carcinomas espinocelulares in situ localizados no tronco e nos membros. Em alguns casos, a curetagem pode ser realizada sem a cauterização.
Radioterapia
A radioterapia utiliza feixes de alta energia para matar células cancerígenas. Pode ser indicada quando o paciente não pode ser submetido à cirurgia. Em raros casos (quando há invasão de algum nervo grande pelo câncer, por exemplo), radioterapia é usada como tratamento complementar após a cirurgia.
Criocirurgia
Este tratamento envolve o congelamento de células cancerígenas com nitrogênio líquido. Pode ser uma opção para o tratamento de carcinomas espinocelulares superficiais (in situ) e localizados no tronco ou membros.
Tratamentos tópicos
Cremes ou pomadas podem ser considerados no tratamento de carcinomas espinocelulares superficiais (in situ) localizados em áreas como tronco e membros.
Terapia fotodinâmica
Este tratamento consiste na aplicação local de um medicamento que torna as células cancerígenas sensíveis à luz. Em seguida, a área é exposta à luz, que destrói as células cancerígenas.
Devido à limitada penetração na pele, a terapia fotodinâmica é apenas indicada para carcinomas espinocelulares superficiais (in situ). Mesmo nesses casos, a taxa de cura é inferior à cirurgia.