Segundo o artigo “Importance of Physical Appearance in Patients With Skin Cancer” publicado na revista “Dermatologic Surgery”, que avaliou o impacto de cicatrizes no rosto após tratamento cirúrgico do câncer de pele, a satisfação do paciente que faz uma cirurgia para retirar um tumor também se correlaciona com o seu resultado estético final.Como a maioria dos casos de câncer de pele ocorre no rosto, uma cicatriz pode ter importante impacto psicológico, principalmente em pacientes mais jovens. Essas cicatrizes podem alterar a forma com que a pessoa se relaciona, interferindo na sua qualidade de vida. Por isso, é importante compreender o impacto psicossocial da cirurgia e escolher a técnica adequada que não só erradica o câncer de pele, mas preserva pele sadia.A cirurgia de Mohs difere das demais técnicas para remoção do câncer de pele porque avalia 100% da área afetada durante o próprio procedimento, o que permite iniciar a cirurgia com uma mínima margem ao redor do tumor, minimizando a cicatriz. Por sua vez, na técnica convencional, além de a análise ser realizada dias/semanas depois, apenas cerca de 1% das margens são avaliadas, por isso é necessário remover uma margem de pele maior ao redor do tumor visível, aumentando a cicatriz.