Raramente há necessidade de tratamento adicional para carcinomas basocelulares e espinocelulares removidos com cirurgia micrográfica de Mohs.

Em raros casos (1-3%), quando o tumor está invadindo o nervo ou ao redor dele (invasão perineural), pode ser necessária a radioterapia no pós-operatório, dependendo do tamanho do nervo acometido.

Outro cenário muito raro é a necessidade de quimioterapia, hoje em dia mais utilizada na forma de imunoterapia. Esta pode ser indicada para pacientes com carcinomas espinocelulares que se espalharam para outros órgãos (“metástase”). Nesses casos, a participação de uma equipe multidisciplinar é fundamental.

Em resumo, na grande maioria dos casos a cirurgia de Mohs não necessita de tratamentos adicionais. É indicada principalmente para tumores no rosto pois tem alta taxa de cura e preserva pele sadia.

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 Curitiba-PR

Dr. Felipe Cerci

CRM 24825