Os carcinomas basocelulares e espinocelulares com indicação de tratamento cirúrgico podem ser removidos com a cirurgia micrográfica de Mohs ou com a cirurgia convencional.
Uma das principais diferenças entre as técnicas é a maneira que a peça é “fatiada” e as margens cirúrgicas analisadas em busco de raízes remanescentes do tumor:
NA CONVENCIONAL – As fatias de pele para análise em microscópio são verticais, o que permite uma avaliação de amostras das margens cirúrgicas, conforme ilustrado na imagem. O exame é feito dias após o procedimento e, caso hajam lesões nas margens, é necessária nova remoção. Devido ao exame por amostra e pelo fato de ser feito dias depois, remove-se mais pele aparentemente normal ao redor do tumor (“margem de segurança”).
NO MOHS – A peça (pele lesionada retirada do paciente) é achatada e fica em um plano único e, logo em seguida, é fatiada horizontalmente – o que permite uma análise completa de todas as bordas. Como essa avaliação é feita durante o procedimento, caso existam lesões remanescentes no paciente, elas são removidas imediatamente, com a maior preservação possível de pele sadia. Devido ao exame completo das margens e pelo fato de ser na hora da cirurgia, inicia-se a cirurgia com uma mínima margem e remove-se mais apenas se for necessário.
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Curitiba-PR
Dr. Felipe Cerci
CRM 24825