Após a remoção completa do tumor, há quatro opções para lidar com a ferida operatória. Importante ressaltar que quanto menor é a ferida, menor é a cicatriz.
A escolha da reconstrução vai depender da análise do médico na hora do procedimento, de acordo com as características da ferida operatória e do paciente.
Conheça as técnicas:
CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO: É quando deixamos a ferida cicatrizar “por conta própria”. Indicada principalmente para feridas em áreas côncavas, ou feridas superficiais.
FECHAMENTO PRIMÁRIO: Aproximação das bordas da ferida com pontos. É a técnica mais comum de reparo e, para sua realização, é necessário que haja pele suficiente ao redor da ferida. Ao aproximar as bordas, “criam-se” sobras de pele de forma semelhante ao que acontece quando “costuramos um furo circular em uma camiseta”. Essas sobras de pele precisam ser removidas para possibilitar a adequada coaptação das bordas da ferida.
RETALHO: Podemos definir como uma doação de pele de uma área vizinha da ferida. Para “recrutar” essa pele, novos cortes são feitos para permitir que a pele vizinha se movimente até a ferida operatória. Existem inúmeros retalhos e a sua escolha dependerá de diversos fatores.
ENXERTO: Também é uma doação da pele, porém de um local distante. Por exemplo: retirar um fragmento de pele de trás da orelha para restaurar uma ferida no nariz.
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Curitiba-PR
Dr. Felipe Cerci
CRM 24825