A melhor margem é a que esteja microscopicamente livre de tumor.
Pode parecer uma resposta óbvia, mas a margem microscopicamente livre de tumor é melhor do que qualquer margem pré-estimada como 4 ou 6 mm. Há carcinomas que não têm extensão subclínica e podem ser removidos com 1 mm de margem. Entretanto, há tumores em que as raízes são visíveis apenas no microscópio após a sua remoção, os quais precisam de alguns (ou até vários) milímetros para margens livres.
O método que permite remover o tumor com segurança com pequenas margens iniciais é a cirurgia de Mohs pois nela é realizada a avaliação microscópica de 100% das margens cirúrgicas imediatamente após a remoção do câncer. Caso haja tumor residual nas margens removidas, novos fragmentos são removidos até que as margens estejam livres.
Por essa razão, não há necessidade de se remover margens pré-estimadas, como é feito na cirurgia convencional, em que cerca de 1 a 2% das margens são avaliadas dias depois da remoção.
É importante mencionar que a cirurgia de Mohs é reservada para áreas nobres, principalmente face, onde a cura é fundamental num primeiro tratamento, além de preservar pele sadia levando a menores cicatrizes.
As margens pré-estimadas da cirurgia convencional são baseadas em estudos científicos e são geralmente eficazes para o tratamento, entretanto, em áreas nobres, acaba “sacrificando-se” pele sadia em muitos casos.
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Dr. Felipe Cerci
CRM 24825