Após a remoção cirúrgica, o fragmento de pele é congelado dentro de um criostato (+- 30 graus negativos). Adiciona-se um gel ao redor do fragmento de pele e isso permite que se crie um “bloco” contendo o tumor e as margens cirúrgicas.

Uma vez congelado, esse bloco é “fatiado” em um aparelho chamado micrótomo, que fica dentro do criostato. Em seguida, as fatias são coradas com reagentes químicos e examinadas no microscópio para avaliar se as margens estão livres de câncer.

Ou seja, é esse congelamento que permite que o exame para avaliar as fatias de pele no microscópio seja realizado pouco tempo (30-50 min) após a remoção do tumor!

Antes da criação do criostato, não era possível congelar a pele e cortá-la em seguida. Por essa razão, a cirurgia de Mohs levava dias. Inclusive, quando o Dr. Mohs descreveu a técnica, era dessa forma que era realizada (durando dias!). Com a invenção do criostato, nos anos 60-70, foi possível otimizar (e muito) a duração da cirurgia de Mohs.

No próximo post, explicarei que “cirurgia com congelação” não é sinônimo de cirurgia micrográfica de Mohs”

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Dr. Felipe Cerci
CRM 24825
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