A maioria dos casos de remoção de carcinoma através da Cirurgia de Mohs exige a realização de uma reconstrução adequada e minuciosa, para oferecer ao paciente resultados mais estéticos, além de manter a funcionalidade de regiões nobres como olhos, nariz e boca.
A reconstrução a ser aplicada dependerá, principalmente, das características da ferida operatória.
As opções de restauração incluem:
CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO: Quando a ferida cicatriza “por conta própria”. Indicada principalmente para cirurgias feitas em áreas côncavas, ou feridas superficiais.
FECHAMENTO PRIMÁRIO: Aproximação das bordas da ferida com pontos. É a técnica mais comum de reparo e, para sua realização, é necessário que haja pele suficiente ao redor da ferida. (Ilustrado no slide).
RETALHO: Podemos definir como uma doação de pele de uma área vizinha da ferida. Para “recrutar” essa pele, novos cortes são feitos para permitir que a pele vizinha se movimente até a ferida operatória. Existem inúmeros retalhos e a sua escolha dependerá de diversos fatores. (Ilustrado no slide: retalho de avanço e retalho de rotação).
ENXERTO: Também é uma doação da pele, porém de um local distante. Por exemplo: retirar um fragmento de pele de trás da orelha para restaurar uma ferida no nariz.
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Dr. Felipe Cerci
CRM 24825
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